31 de dezembro de 2008
30 de dezembro de 2008
Amamentar Ofende
a PUTARIA,
o OBSCENO,
a INDECÊNCIA,
o IMPURO,
na maioria das vezes, está na cabeça das pessoas, e não na apresentação de um corpo nu.
29 de dezembro de 2008
28 de dezembro de 2008
27 de dezembro de 2008
Sapatada!!!
26 de dezembro de 2008
Reflexões de Pós-Natal
• Meu espírito natalino é infinitamente maior do que muita gente que gosta da data.
• Sou uma boa pessoa. Independente do que acha o Papai Noel.
• Adoro boa comida. Detesto desperdício.
• Encontros devem ser espontâneos. A obrigatoriedade evidencia a hipocrisia.
• Natal sem criança é um saco cheio de nada. Os adultos são esse saco.
• Amo conversar. Não suporto falta de assunto.
• Amizade só no Natal é falsidade.
• Dissimulação é um veneno.
• Tenho mãos de fadas na cozinha. Eu me amo!
• Andar após o almoço ajuda na disgestão física, mental e espiritual.
• Amo cachorros. Cada dia mais.
• Fazer o bem faz bem, mesmo para quem não nos fez bem.
• Os natais foram incríveis na infância. Eu era feliz, e sabia.
• Os melhores presentes são os mais simples, surpreendentes, inesperados e carinhosos.
• Comida de mãe é algo divino.
• Separar o lixo limpo faz eu me sentir colaboradora de uma vida melhor para muita gente.
• Não conseguir agradar a todos faz de mim quem verdadeiramente sou.
• Respeitar minhas emoções e limites me faz feliz.
• O Natal é uma data que deprime a maioria das pessoas. Mesmo àquelas que não assumem.
• Eu sobrevivi a mais um Natal.
Prima Obra-Prima
Talvez muitos, talvez poucos.
Uns são bons, talvez.
Outros, menos bons. Talvez maus.
A divisão muitas vezes era notória.
Noutras, sutis.
Às vezes, confundiam o forasteiro, perturbando-o.
Confuso, acreditou que a divisão era a solução.
Não percebia que a divisão, neste caso, diminuía, causava perda.
E sendo assim, cegava-se ao pensar que só existiam dois seres.
Era uma conta simplista demais.
Não havia apenas duas moradoras naquela cidade.
Mas ele não enxergava isso.
Hoje é sabido que a cidade é repleta de moradoras.
E são elas que personalizam a cidade, que dão vida, forma e essência.
Cada uma delas é uma parte do todo.
Faz o todo ser a obra-prima.
Criam o contexto geral.
Ilusão achar que somente uma delas é a melhor. A mais propícia para o forasteiro.
Sem a docilidade e ternura para abrandar o furacão da paixão e ira, o forasteiro jamais conheceria a cidade.
25 de dezembro de 2008
O presente do prazer
O presente de viver é o prazer.
Viver o presente é um prazer.
Viver com prazer é um presente.
(Pê)
Desenho e texto de Flávio Calazans
"Papai Noel
No saco de Pandora
Traz paixões e emoções
Saboreie gosto e rom (rum)
Caseira da carne
O presente do prazer
VIVER"
Ressaca de Natal
24 de dezembro de 2008
23 de dezembro de 2008
Acerola de Natal
20 de dezembro de 2008
Use Filtro Solar
19 de dezembro de 2008
DK como fundo musical do dia.
Presente de aniversário pro lado punk do Adilson. Essa música do DK é a que eu mais gosto. A bateria, de início, tem que ser ouvida beeeeem alto. E como diria nosso amigo Pernalonga: Feliz aniversário, Velhinho!
18 de dezembro de 2008
A apresentação é fundamental
17 de dezembro de 2008
Presente de Amigo Secreto
16 de dezembro de 2008
FANZINE cena hardcore
Há tempos estou devendo uma carta pro Cientista, apelido do Luis Eduardo, fanzineiro (das antigas) de Londrina, PR. Ele me mandou um envelope recheado de coisas boas, e o tempo corrido não me permitiu responder à altura. Isso me fez pensar/perceber o quanto tudo mudou desde que deixei de vez a cena zineira, por volta de 93. Comecei a fazer fanzine em 1986, e tinha contato com gente do Brasil todo, além de algumas correspondências de outros países. Era loucura aquilo tudo. Dezenas de cartas toda semana na caixa postal, praticamente impossível manter contato com todos. Mas respondia pra maioria.
Vim conhecer pessoalmente o Cientista por volta de 1990, quando ele organizou um encontro libertário em Londrina e eu fui. Bem, mas a história não é essa. O objetivo aqui é comentar o material que ele me mandou. E sei que devo explicar o que é um fanzine, para aqueles que não conhecem.
Fanzine é uma publicação feita em casa, por qualquer pessoa (normalmente adolescentes), sobre o assunto que mais gosta. Recorta, cola, escreve, datilografa, dobra, prepara, xeroca e distribui. Basicamente é isso. Só que agora, século XXI, os fanzines se adaptaram à nova realidade tecnológica.
Pra fazer uma analogia, “os blogues de hoje são os fanzines de ontem” – essa é minha concepção. Inúmeros blogues, espalhados por todo o mundo, com assuntos diversos, formas e cores, difundindo idéias e trocando contatos com pessoas que tem afinidades.
Mas nada como sentir o papel nas mãos, o cheiro da tinta do xerox ou da máquina off-set. Deitar na cama ou no chão e ficar lendo os zines por horas e horas e trocar idéias com pessoas de todo tipo. Vejo que tenho realmente muita coisa pra comentar sobre o recheio do envelope, mas para que não fique um post muito longo, vou fazer aos poucos, pra não misturar os assuntos.O Cientista é um cara que admiro muito. Dedicado, batalhador, inteligente, criativo e muito competente na cena underground. Ele me mandou o Cena Hardcore número 6, que é muito bem diagramado, impresso em papel bom, capa colorida, diversificado nos assuntos, libertário no conteúdo, e tem uma coisa que sempre gostei num zine: endereços e comentários sobre os zines que ele tem contato. E é fantástico ver como ainda tem zines sendo feitos hoje em dia! E alguns nomes do passado ainda estão na ativa. Ao lado de cada informação, tem a capa do zine, que eu acho ótimo, porque dá vontade de ler. Então vou terminar esse primeiro post sobre zines, transcrevendo um trecho de abertura sobre fanzines, que diz bem como a coisa tá rolando hoje em dia.
“Buuuuuuhhhh! Que bicho é este? O Fanzine é um dos maiores meios de vinculação da imprensa alternativa no mundo. Muitas revistas, alguns jornais e sites já foram fanzines. Hoje a Internet agiliza as coisas e democratiza mais a informação, mas eu sou do tempo em que o Fanzine, as cartas e a fita demo davam a sustentação ao cenário underground. Por isto os Fanzines que continuam – mesmo com a Internet – merecem ser valorizados e estimulados. Enviem cartas para os Fanzines, mas não esqueça de enviar um selo de 1º porte para agilizar a resposta. Prestigie os Fanzines!”
Contato: FANZINE CENA HARDCORE Luis Eduardo (Cientista) Cx. Postal 306 – Londrina – PR – CEP: 86001-970 hcscene@sercomtel.com.br http://www.fotolog.net/surface http://www.cenahardcore.com.br/
15 de dezembro de 2008
O segredo da KFC
Não senhores, nada de alecrim.
É que antes de abater as aves, elas são bem lavadas, ficando de molho na pia da cozinha, na 'pré-depenagem'.
O segredo mesmo está em dissipar o estresse antes do abate, para que a carne fique saborosa.
Um astuto fotógrafo-jornalista, flagrou as suculentas galináceas.
Bom apetite!
Leia mais aqui
12 de dezembro de 2008
Alecrim
Não há nada melhor para sobreviver ao marasmo como surpresas bem-vindas.
E abrir oportunidades para elas chegarem, é primordial.
Como num passe de mágica a lembrança pode nos levar a todo e qualquer lugar. No tempo e no espaço.
No antes, no que já aconteceu e, acontecer novamente, neste instante.
Viver o que o outro vivenciou, através de relatos e sensações.
Degustar.
Sentir.
Provar.
Deliciar-se.
Ultimamente tenho utilizado muito alecrim na comida.
Abusado e lambuzado do seu sabor e aroma.
Refrescante e delicado. Por vezes intenso e dominante.
Posso sentir agora o cheiro do pão levemente torrando ao forno, salpicado da erva. Melhor que incenso no ar.
Acompanhado de chá verde, com mais algumas folhas de alecrim submersas, deixando esfriar levemente.
E pra refrescar, o gelo, duro e frio, contrastando com a febre da pele.
Degustar.
Sentir.
Provar.
Mas, nesse momento, não deliciar-se.
Cuidado com os bilhetinhos
10 de dezembro de 2008
paraglider
Já que a praia tá rolando solta por aqui, segue o vídeo que não consegui postar junto ao "Praia Desestressa". Serve também na categoria "o que tenho visto pela janela". Abraços. Em tempo: alguém tem notícias do Olavo?
9 de dezembro de 2008
Praia desestressa
Fui pra Santos esse final de semana, com a missão particular de resgatar a alegria de duas pessoas. Bem, mais ou menos isso. Tanto sabia que a coisa não seria exatamente fácil, que nem avisei os amigos e familiares que ia. Bem, foi tranquilo. Acho que é porque eu estava preparada.
Fui à praia no final da tarde, sozinha, ficar olhando o mar e tomando uma pá de cerveja. Foi ótimo entrar no mar já relaxada e rindo sozinha. Era domingo e o mar estava muito agitado ainda, foi ótimo. Lembrei quando surfava e o cheio salgado do mar levou embora o estresse. Certo, eu pedi a bênção de Iemanjá. E ela concedeu.
Enquanto isso, nas montanhas... o final de semana foi inteirinho dedicado a extirpar o vírus da máquina. I LOVE MY OGRO, ele é o máximo, não é que conseguiu!
Eu quis saltar de paraglider, mas não tive coragem de bancar 100 pilas pra isso. Acho que coragem pra "pular" eu tinha. Depois achei barato pacas, uma vez que terei que pagar uma multa de trânsito de quase 200 paus e que não me deu prazer algum aquela droga de ultrapassagem indevida.
Fiquei pensando nessa relação, de privação de um lado e gasto de outro. A gente tem mesmo que curtir a vida intensamente e dar muitas risadas à toa. Ligar o foda-se mesmo, e ser feliz.
Hoje meu irmão mais velho faria 43 anos. Há 7 tenho uma puta saudade do caralho. A ausência física é foda. Sou muito cinestésica. Fica mais foda ainda quando vc sabe que não há possibilidade de cruzar o sujeito na rua, sem querer, ao acaso, e dar aquele puta abraço apertado. Se ele estivesse vivo, tenho certeza que escreveria nesse espaço, mil loucuras e coisas engraçadas.
Mais domingo. Pela manhã estava um puta trânsito na orla da praia. Tava rolando um triathlon e o ônibus que me levaria ao hospital pra visita, foi bem lentamente. Fiquei reparando nos competidores, tinha de tudo. E lembrei do tempo que eu corria na praia, de ponta a ponta. Como eu conseguia fazer isso? Até que o pensamento sumiu ao ver que um dos atletlas corria de muletas, pois uma de suas pernas tinha paralesia. Eu preciso definitivamente voltar a correr. Sai preguiça!
Muita coisa aconteceu neste domingo, inclusive o São Paulo foi campeão de novo. E eu lá em Santos. Lembrei do meu colega de blog, amigo virtual, o Olavo, que é São Paulino. Imaginei que o cara tava feliz. Hoje me arrependo de não ter mandado um email na sexta, dizendo que ia pra minha terra natal, quem sabe eu pudesse ter ido visitar o cara? Lógico, se ele quisesse. Cacete, como tudo muda quando a gente fica sabendo de certas coisas. Eu poderia não ter ido à praia, mas levaria as cervejas e assistiria o jogo, torceria junto. Não, não sou são paulina, e detesto futebol. Mas adoro alegria e festa, comemoração e esperança. Tô aqui torcendo por você cara. E na próxima vez que eu descer a serra, te aviso. Quem sabe a gente chama a Gláucia e faz um seleto encontro de blogueiros? Grande abraço e obrigada pelo selinho!!!
5 de dezembro de 2008
Reflexões
Como minha queridíssima amiga Paula diz que eu posto pouco por aqui, posto o fato, faço um post (trocadilho infame). Aliás, quase uma reunião de micro-posts.
...Ouço na Band News (migrei da CBN, que apesar de excelente, parece a hora do Brasil em relação a Band News) o comentarista de tecnologia colocar, com sabedoria, que no Brasil se troca de celular ao final de um ano, mesmo com o aparelho funcionando, em parte por questão de "moda", em parte porque a tecnologia muda tanto que faz com que aparelhos antigos não funcionem mais como na época da compra. É um misto de "obsolescência percebida" com "obsolescência programada". O pior é que nossas relações entram no mesmo barco: o "ficar" nada mais é do que um test-drive para "usar" vários "produtos" sem o ônus de "adquirir" de fato. Como cantava a dupla Roberto e Erasmo Carlos, "Não sou contra o progresso / mas apelo pro bom-senso"...
...Sabe o saquinho plástico que você joga fora na rua, só porque não achou lata de lixo por perto (alô supervia/RJ, mais lixeiras nos vagões de trem, sejam novos ou não)? Como provavelmente ele não é biodegradável, ele se desfaz ao logo do tempo em micro-partículas que voltam pelo ar (!) contaminando nossos pulmões. Por isso eu já entro no supermercado com a bolsa de tecido na mão, para não dar tempo da empacotadora enfiar minhas compras na sacola plástica. Em mercados com balança no caixa, coloco as frutas/legumes/verduras para pesar na balança, fora do saco. Tudo para evitar a famosa lei do retorno: cada saco plástico jogado fora, volta...
...O Gabeira perdeu a eleição, o Rio de Janeiro perdeu uma chance histórica de mudar o cenário para melhor. Ganhou o Paes, que menos de uma hora de eleito, já começou a quebrar promessas de campanha, seja loteando os cargos da prefeitura, seja não dando uma entrevista ao programa CQC da TV Band, conforme havia prometido. É nas pequenas e grandes coisas que se conhecem os políticos e pessoas. Como Gabeira perdeu por muito pouco, espero que ele tente nova eleição, e desta vez farei até panfletagem na minha rua (!).
...Mudei de time, deixei de ser vice (Vasco). Como não me identifico com os excessos do Flamengo, agora sou um carioca que torce pro São Paulo FC. Como na música do saudoso Rul Seixas, "prefiro ser / uma metamorfose ambulante".
Tá rolando uma festa...
Vírus
4 de dezembro de 2008
Fundo musical: Cocteau Twins
Tudo bem, um dia de cada vez, viver intensamente, não se preocupar demasiadamente com algo que não posso resolver de imediato, respirar fundo e devagar etc e tal.
E vamos aos fatos concretos, a louça está na pia para ser lavada.
Tudo bem, não é para sempre o lado profissão dona-de-casa, portanto, vamos procurar algo pra escutar, como fundo musical pra lavar a louça.
Ai lembrei que faz um tempão que não coloco um LP pra rodar. Ah, era porque faltava a 'agulha'. Mas agora já tem uma novinha em folha, pronta pra rodar.
Hum, Cocteau Twins, que adoro e ontem, escutando uma rádio que esqueço que é boa, tocou uma música deles. Cocteau nunca foi de tocar (muito) em rádio, nem nas que tocavam rock alternativo na década de 80.
Matei as saudades. E gostoso é ouvir o chiado do LP rodando, da agulha raspando, e o pó na capa do disco que insiste em ficar por mais panos que se passe. É a marca do tempo.
Resolvi dividir, com quem quiser ouvir, a quarta faixa do lado B, uma das músicas que eu mais gosto da banda. É do disco "Blue Bell Knoll" e chama-se "A Kissed Out Red Floatboat". Não, nada de música digitalizada, purinha, perfeita. É pra curtir na bolacha, aqui comigo. Participação especial do "Ganso Gomes" de fundo.
1 de dezembro de 2008
Campanha francesa
Fonte: Caixa Preta
Dia Mundial de Luta contra a Aids
"No mundo todo, uma pessoa morre de Aids a cada 10 segundos."
Clique na foto e veja o vídeo da Sindaction. Um dos mais bonitos e fortes que já assisti.