dos calçadões por onde andamos. Tudo isso sempre morou dentro de mim, mas resgatei uma carta que citava esse período (na época uns 4 anos... hoje, 20!), e que hoje é tão atual e mais forte do que nunca. Sobre o quanto era boa a bagunça, a incerteza, o mistério, o deixar acontecer. O quanto tudo foi mudado. Mas muda mesmo e a gente muda junto, no fim querendo mais que o que agora está arrumado, continue organizado. Continuo retirando das pedras as belezas da vida. E sobrevivo feliz por saber que certas coisas nunca mudam, como essa poesia que sobrevive ao tempo. E que gera a saudade.
- Leite morno, nescau e biscoito: tudo dentro do copo.
- Berlin Affair: Espanta o frio e não deixa bêbado.
- Edie Brickell & New Bohemians: Ainda tenho o K7, do tempo do walkman.
- Mexer os dedos dos pés dentro do coturno: estratégia pra não congelar os dedos.
- O silêncio: presente no intervalo das conversas. Foi quem mais disse coisas importantes.
- Sentar no chão do ônibus cheio: de costas um pro outro, é uma técnica pra descansar!
- Encontro de Cineclubistas: Motivo pra viajar.
- Ilha do Mel: dormir no chão da cabana, o sal, a areia, o vento e a cerveja.
- Cinema: O diabo no corpo.
- Comida árabe, chuva e frio, sol e calor, papo e silêncio, leitura e sono.
- O vinho tinto com a pizza, o escuro do cinema,
14 de agosto de 2008
What I am
“Não estou ciente de muitas coisas.
Sei o que eu sei, se você
sabe o que quero dizer”
Tenho saudade. Não uma saudade qualquer.
É específica, mas quase inexplicável.
É sobre poder compartilhar e aprender coisas, como:
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