9 de dezembro de 2008

Praia desestressa

Definitivamente as coisas acontecem porque tem que acontecer, na hora que deve. Estou surpresa. Fico 3 dias dias distante, resolvendo algumas paradas, e quando volto tenho a feliz surpresa de que os amigos passaram por aqui. Muito legal ler as palavras do Adilson em homenagem ao seu pai, do Wallace que nunca escreve e escreveu um montão (eu gostei do trocadilho), dos comentários, enfim... é bom estar longe e perto ao mesmo tempo. Minha cabeça continua fervilhando, sem parar. Às vezes queria desligá-la. Não dá. Eu demorei pacas pra colocar um blog no ar porque sabia que ia viciar, como os zines. Principalmente tendo a tendência da mesma proposta. (Mas ainda nem chegou perto). Estou com uma pá de coisas pra escrever, mas não sei por onde começar. Acho então que vou plagiar o meu amigo Wall e escrever pequenos posts, pitadas de pensamentos e acontecimentos. É melhor mesmo, senão vira carta aberta.
Fui pra Santos esse final de semana, com a missão particular de resgatar a alegria de duas pessoas. Bem, mais ou menos isso. Tanto sabia que a coisa não seria exatamente fácil, que nem avisei os amigos e familiares que ia. Bem, foi tranquilo. Acho que é porque eu estava preparada.
Fui à praia no final da tarde, sozinha, ficar olhando o mar e tomando uma pá de cerveja. Foi ótimo entrar no mar já relaxada e rindo sozinha. Era domingo e o mar estava muito agitado ainda, foi ótimo. Lembrei quando surfava e o cheio salgado do mar levou embora o estresse. Certo, eu pedi a bênção de Iemanjá. E ela concedeu.
Enquanto isso, nas montanhas... o final de semana foi inteirinho dedicado a extirpar o vírus da máquina. I LOVE MY OGRO, ele é o máximo, não é que conseguiu!
Eu quis saltar de paraglider, mas não tive coragem de bancar 100 pilas pra isso. Acho que coragem pra "pular" eu tinha. Depois achei barato pacas, uma vez que terei que pagar uma multa de trânsito de quase 200 paus e que não me deu prazer algum aquela droga de ultrapassagem indevida.
Fiquei pensando nessa relação, de privação de um lado e gasto de outro. A gente tem mesmo que curtir a vida intensamente e dar muitas risadas à toa. Ligar o foda-se mesmo, e ser feliz.
Hoje meu irmão mais velho faria 43 anos. Há 7 tenho uma puta saudade do caralho. A ausência física é foda. Sou muito cinestésica. Fica mais foda ainda quando vc sabe que não há possibilidade de cruzar o sujeito na rua, sem querer, ao acaso, e dar aquele puta abraço apertado. Se ele estivesse vivo, tenho certeza que escreveria nesse espaço, mil loucuras e coisas engraçadas.
Mais domingo. Pela manhã estava um puta trânsito na orla da praia. Tava rolando um triathlon e o ônibus que me levaria ao hospital pra visita, foi bem lentamente. Fiquei reparando nos competidores, tinha de tudo. E lembrei do tempo que eu corria na praia, de ponta a ponta. Como eu conseguia fazer isso? Até que o pensamento sumiu ao ver que um dos atletlas corria de muletas, pois uma de suas pernas tinha paralesia. Eu preciso definitivamente voltar a correr. Sai preguiça!
Muita coisa aconteceu neste domingo, inclusive o São Paulo foi campeão de novo. E eu lá em Santos. Lembrei do meu colega de blog, amigo virtual, o
Olavo, que é São Paulino. Imaginei que o cara tava feliz. Hoje me arrependo de não ter mandado um email na sexta, dizendo que ia pra minha terra natal, quem sabe eu pudesse ter ido visitar o cara? Lógico, se ele quisesse. Cacete, como tudo muda quando a gente fica sabendo de certas coisas. Eu poderia não ter ido à praia, mas levaria as cervejas e assistiria o jogo, torceria junto. Não, não sou são paulina, e detesto futebol. Mas adoro alegria e festa, comemoração e esperança. Tô aqui torcendo por você cara. E na próxima vez que eu descer a serra, te aviso. Quem sabe a gente chama a Gláucia e faz um seleto encontro de blogueiros? Grande abraço e obrigada pelo selinho!!!

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